Depois de uma reação contrária dos
evangélicos, a Visão Mundial, um ministério internacional sem fins lucrativos,
revogou sua decisão de permitir a contratação de indivíduos envolvidos em “casamentos”
homossexuais.
A diretoria da organização disse
numa carta aos apoiadores na quarta-feira que havia cometido um “erro” ao mudar
a política.
“Estamos de coração partido com o
sofrimento e confusão que causamos em muitos de nossos amigos, que dizem que
viram essa decisão como uma revogação de nosso forte compromisso para com a
autoridade da Bíblia,” a diretoria disse numa carta.
A rápida revogação foi o resultado
de uma tormenta de críticas pesadas vindas de líderes cristãos.
Esses líderes denunciaram a decisão
da organização de caridade contratar empregados envolvidos em “casamentos” homossexuais.
Richard Stearns, presidente da Visão Mundial, havia dito que a mudança não “representava
uma concessão, mas unidade [cristã].”
Mas líderes evangélicos como
Franklin Graham, presidente de Samaritan’s Purse e da Associação Evangelística
Billy Graham, repudiaram o argumento de Stearn.
“A Visão Mundial afirma que sua
decisão tem como base unificar a igreja — que considero ofensivo — como se
apoiar o pecado e a conduta iníqua pudesse unir a igreja,” Franklin escreveu no
site da Associação Evangelística Billy Graham.
Além disso, o presidente das
Assembleias de Deus nos EUA, George Wood, havia pedido que seus membros dessem
seu apoio para outras organizações de caridade. Ele disse: “Longe de promover
unidade, a mudança política coloca a Visão Mundial ao lado dos protestantes
esquerdistas no debate do ‘casamento’ homossexual, em oposição às igrejas
pentecostais e evangélicas nos EUA, sem mencionar as igrejas pentecostais e
evangélicas no mundo todo.”
Stearns disse que a diretoria da
Visão Mundial vinha orando sobre a decisão há anos, e o resultado foi permitir
cristãos envolvidos em “casamentos” homossexuais. Mas na carta aos apoiadores
na quarta-feira eles confessaram que não haviam buscado conselho suficiente de
seus parceiros cristãos.
“Como consequência, fizemos uma
mudança na nossa política de conduta que não estava em concordância com nossa
Declaração de Fé e nosso compromisso com a santidade do casamento,” disseram
eles.
“Embora a Visão Mundial dos EUA
tenha uma postura bíblica firme sobre o casamento, nós fortemente defendemos
que todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, foram criadas
por Deus e devem ser amadas e tratadas com dignidade e respeito,” disseram
eles.
Vinte por cento do financiamento da
Visão Mundial vem do governo dos EUA. Mas a maioria de seu financiamento vem de
evangélicos e enquanto eles forem a maioria dos que fazem doações, a Visão
Mundial terá muita dificuldade de aceitar elementos da agenda gay.
Contudo, o que acontecerá se o
governo dos EUA, que tem sido um ávido
promotor do imperialismo homossexual, aumentar substancialmente seu
financiamento?
Então, como agora, deveríamos
aumentar nossa pressão. É exatamente essa pressão que fez a Visão Mundial nos
EUA revogar sua decisão tola de permitir cristãos envolvidos em “casamentos” homossexuais.
Um pouco de pressão poderia também
ajudar a Visão Mundial do Brasil, cujo diretor, Ariovaldo Ramos, disse:
“Todos
os que, em todo lugar, lutam pela erradicação da pobreza, pela emancipação do
ser humano, e por justiça e acesso ao direito para todos, tiveram, em Hugo
Chávez, uma referência de compromisso para com o pobre, para com o despossuído,
para com o injustiçado.”
Ele também disse:
“O
melhor que se pode dizer de alguém é que, porque ele passou por aqui, o mundo ficou
melhor! Isso se pode dizer de Hugo Chávez!”
Agora o diretor da Visão Mundial no
Brasil seria sábio se imitasse sua organização irmã nos EUA e revogasse seu
louvor estúpido a um ditador marxista e seu apoio estúpido a causas marxistas.
Com
informações de CBN.News, ChristianPost e declarações públicas de Ariovaldo
Ramos.
Fonte: Julio Severo
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